13 de março de 2010

Disparidade

Segue um soneto de forma medíocre, mas de conteúdo interessante.

Revelação

Embora cientista não seja, comento:
Não há Newton ou Kepler ou Galileu
Que seja tão breve em seu ensinamento
Quanto, hoje, -- se preparem -- serei eu.

Dou-lhes bastante tempo, pois, lhes precato,
Nessa nossa lisa bola azul de mundo,
Nada há de mais verdadeiro e profundo,
Que o ditado que seguirá; isso é fato.

Agarrem-se a suas crenças, lhes aviso,
O que vem agora soa a voz de Belzebu,
Mas doerá pouco -- procuro ser conciso.

Desculpem-me dizer, de modo tão cru,
Que toda sua vida se resume a isso:
Merdas cagadas não voltam ao cu.