25 de setembro de 2010

Nox

Ó, noite, que escondes?
que sofrer torpe escondes?
se, de sentimentos livre, choras?

Que ato imoral
em tua vastidão impera?
na devassidão e no desvairio
da tua cegueira?

Que lei míope
nas tuas trevas infindas vigora?
que sentimento forasteiro teu
nos compele
e nos faz sucumbir
aos teus desejos escuros
incertos e nebulosos?

Por que tão caprichosa, noite?
que impulso maligno te dá prazer
nos teus encantos
e nas perdições que causas?

Por que tão tortuosos
e labirínticos os teus caminhos?
por que nos enganas, noite?

od tenebra
tenec tenegrem
able grospe piskliei
tandem angre fugturi
mad tenebra
tenec rabarem
able ri vile ssopir
tandem, tandem tenebra!